Deixo os meus votos de muito bom dia ao partilhar esta receita que resulta, resultou, numa refeição cheia de sabor e aroma. Tal foi o meu agrado que fico na esperança que possa servir também de inspiração a muitos dos leitores que a poderão aqui consultar:
Os ingredientes utilizados para esta refeição foram:
- entrecosto (cortado em bocados pequenos)
- vinho tinto (de boa qualidade)
- (dentes de) alho (laminados)
- [uma colher de (sopa)] banha de porco
- (uma) cebola (picada)
- (rodelas de) chouriço
- (uma folha de) louro
- pimenta preta
- picante (jindungo)
- cominhos (Suldouro)
- [3~4 grãos de] cravinho (cravo-da-Índia)
- (três copos de) água
- (um copo de) arroz carolino (Bom Sucesso)
- folhas de hortelã (para decorar)
Nota: Deixei o entrecosto a marinar (num "tupperware", no frigorífico) com bastante alho e vinho tinto por uma semana (poderão deixar apenas durante algumas horas, mas o sabor será diferente).
Para trás fique o tempo que optaram para marinar na hora em que esta refeição de entrecosto começarem a confecionar: banha para o fundo de um tacho pousado sobre o quente a derreter-se pelos pedaços de entrecosto que a ela se acrescentam logo em seguida.
O entrecosto cora, ao seu jeito, alourando, e chega a hora de acrescentar não só a cebola, como também as rodelas de chouriço... Tudo para lhe incrementar o sabor durante os minutos que permanecem, assim, no tacho.
Minutos passam e faz tempo de juntar uma folha de louro antecedendo-se da marinada (vinho e alho) que deve banhar a carne deixando-a quase submersa. O ferver indicará o momento em que se reduz o calor abaixo do tacho para o "mínimo", deixando o entrecosto a estufar pacientemente por uns quarenta e cinco minutos...
Dado o tempo suficiente para a carne ficar tenra, adicionam-se-lhe as especiarias de forma a temperar conforme o gosto pessoal: pimenta preta (moída na hora); "um picante" como jindgungo, por exemplo; cominhos Suldouro; cravinho. Faz-se ferver!
Então, acrescenta-se ao tacho, primeiro a água, depois o arroz (Bom Sucesso)... e espera-se até que ferva de novo para tapar o tacho e acalmar novamente a temperatura a que o tacho é submetido para o "mínimo". É nesse estado que deve fazer a sua cozedura, sendo que dez-quinze minutos serão suficientes...
Servi quente, mas, inspirada, senti vontade de decorar com hortelã fresca.
Bom apetite
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Ainda bem que gostou da sugestão! =)
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